Auto de resistência, 2018
Natasha Neri e Lula Carvalho
Formato: mkv
Áudio: português
Duração: 1h 36min.
Tamanho: 1 GB
Servidor: ulozto (parte única)
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SINOPSE
O mecânico Thiago da Costa Correa da Silva, de 19 anos, e o amigo de
infância, o estudante Carlos Magno de Oliveira Nascimento, 18, ouviram
tiros e saíram correndo quando deixavam uma barbearia na Estrada da
Independência, no Morro do Borel, zona norte do Rio de Janeiro. O pintor
e pedreiro Carlos Alberto da Silva Ferreira, 21, fez o mesmo. Os três
tentaram se abrigar em uma viela, mas acabaram baleados por policiais do
6º Batalhão da Polícia Militar, que realizavam uma operação na
comunidade. O taxista Everson Silote, de 26 anos, voltava para casa e
também foi morto ao tentar se identificar como morador e trabalhador. As
quatro mortes foram registradas e explicadas como supostas oposições à
intervenção policial, também chamado de “auto de resistência”. As mortes
completam 15 anos na próxima segunda-feira (16/4).
O caso de Thiago, Carlos Magno, Carlos Alberto e Everson e de outros jovens do Rio de Janeiro são contados no documentário “Auto de Resistência”, de Natasha Neri e Lula Carvalho, que compõe a 23ª edição do Festival É Tudo Verdade. O longa-metragem busca acompanhar os casos pelo olhar dos familiares e pelo sistema de justiça. Débora Maria da Silva, fundadora das Mães de Maio, que viu o filme na estreia em São Paulo nesta sexta-feira (13/4), afirmou que, embora se passe no Rio, o documentário retrata uma realidade de massacre da população negra que acontece em todo o país. Ela destaca que o olhar do documentário vai além da polícia e mostra os outros atores responsáveis pela violência de Estado. “O filme mostra que temos duas polícias, uma que mata e outra que não investiga, um Ministério Público que de público não tem nada e é o maior violador de direitos que existe, e um Judiciário que devia estar no banco dos réus”, afirma.
O caso de Thiago, Carlos Magno, Carlos Alberto e Everson e de outros jovens do Rio de Janeiro são contados no documentário “Auto de Resistência”, de Natasha Neri e Lula Carvalho, que compõe a 23ª edição do Festival É Tudo Verdade. O longa-metragem busca acompanhar os casos pelo olhar dos familiares e pelo sistema de justiça. Débora Maria da Silva, fundadora das Mães de Maio, que viu o filme na estreia em São Paulo nesta sexta-feira (13/4), afirmou que, embora se passe no Rio, o documentário retrata uma realidade de massacre da população negra que acontece em todo o país. Ela destaca que o olhar do documentário vai além da polícia e mostra os outros atores responsáveis pela violência de Estado. “O filme mostra que temos duas polícias, uma que mata e outra que não investiga, um Ministério Público que de público não tem nada e é o maior violador de direitos que existe, e um Judiciário que devia estar no banco dos réus”, afirma.
Fonte: Ponte
8.0
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