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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

ENCONTROS E DESENCONTROS - 2003


Lost in translation, 2003, 
Legendado, Sofia Coppola



Formato: MKV (720p)
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 101 minutos
Tamanho: 697 Mb
Servidor: Mega (4 Partes)


Links:

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4



Sinopse:

Bob Harris é um ator de sucesso, e bem que podia estar representando Shakespeare em algum teatro pelo mundo e sendo feliz. Em vez disso, ele está em Tóquio para gravar um comercial de uísque que vai colaborar bastante com sua conta bancária. A diferença de fuso horário deixa Bob totalmente confuso, e ele não consegue pegar no sono quando devia, passando as noites no bar do luxuoso hotel onde se hospeda. Pelo menos ele tem companhia: a jovem Charlotte, que veio ao Japão com seu marido, um fotógrafo workaholic que a deixa sozinha o tempo todo e parece estar mais à vontade com celebridades que com a própria mulher.
Fonte: Cineplayers

Análise: 
(Contém Spoilers)

É difícil colocar em alguma categoria este badalado filme da filha de Francis Ford Coppola, Sofia Coppola. Não chega a ser drama, nem romance e muito menos comédia, é um meio termo de tudo isso o que pode desagradar aqueles que estão acostumados com flmes mais óbvios. A jovem cineasta que estreou com o também cultuado 'As Virgens Suicidas' já demonstra uma mão muito boa para dirigir e um talento inegável. Tomara que este seja o começa de uma carreira muito frutífera.


Encontros e Desencontros aborda alguns dias na vida de dois personagens em Tókio. Billi Murray faz o papel de um amargurado e decadente ator de fitas de ação famosas no passado que vai até o Japão para fazer alguns comerciais de wihsky. Scarlett Johansson vive a jovem deprimida Charlotte que está acompanhando seu marido fotógrafo. Estes dois seres se encontram no bar do hotel e logo descobrem que ambos sofrem de forte insônia devido ao fuso horário. Mas tire o cavalinho da chuva se você pensa que um romance vai surgir a partir deste momento. Sofia não apela para este tipo de sentimentalismo barato. Na verdade o que surge é uma empatia mútua mas mal conversam entre eles. As situações mostradas são corriqueiras não há nada de excepcional ou radical e é ai que está o bom gosto da diretora. 


Quem já foi a um país em que não se entende nada do que se fala vai se identificar com muitas cenas. Não há legenda das falas em japonês e nós os expectadores nos sentimos exatamente como os personagens, perdidos. Não é a toa que o nome original é Lost In Translation (algo como Perdido na Tradução). Há uma cena bastante engraçada em que Murray está fazendo o comercial para o tal Wishky, o diretor lhe dá um monte de instruções mas a tradutora diz apenas "olhe para a camera e diga o texto". Aliás Murray está perfeito no papel, contido, mas ao mesmo tempo completamente imbutido no personagem. 

Algumas cenas são um pouco longas demais como a do Karaokê, que é longuíssima e quase uma tortura já que ninguém sabe cantar bem. Mas isso não compromete a fita, que vai agradar pessoas que buscam sensibilidade na sétima arte.

Fonte: Cinepop














THE BLING RING - 2013

The Bling Ring, 2013
Sofia Coppola

Formato: AVI
Aúdio: Inglês
Legenda: Português
Duração: 90 min.
Tamanho: 700 MB
Servidor: Mega


SINOPSE
Inspirado em fatos, conta a história de um grupo de adolescentes obcecadas pela fama, que vasculha a vida de celebridades com o intuito de invadir e roubar suas casas.
Fonte: Cineplayers




ANÁLISE

“Oh my God, it’s Paris Hilton!”

por Lygia Santos

O novo filme da diretora americana Sofia Coppola era certamente um dos mais aguardados no Festival de Cannes. Ele abriu a competição da mostra Un Certain Regard. A história traz questões profundamente contemporâneas, por tratar do universo das celebridades, sua exploração midiática e a criação de ilusões, desejos e cobiça na vida de pessoas comuns. Como disse a diretora na conferência de imprensa: é um filme que não poderia ter sido feito 10 anos atrás.

A escolha pelo título é explicado logo na sinopse: foi o nome dado pela mídia americana a uma gangue de jovens (entre 16 e 17 anos) que invadia casas de famosos em Los Angeles para roubar produtos de marca e se divertir. A escolha das celebridades não era aleatória: eram todos jovens nos quais o grupo se espelhava e que observava de longe em boates e casa noturnas que frequentavam. A história se baseia em fatos reais e chegou à diretora através de uma reportagem de Nancy Jo Sales, publicada na Vanity Fair em 2010 – “Os Suspeitos Usavam Louboutins”. Coppola interessou-se pelos personagens e seus delitos. Foi atrás das entrevistas colhidas pela jornalista e dos depoimentos registrados pela polícia, quando os meninos foram detidos.

A procura dos cinco atores para compor essa turma de amigos durou um ano. Para alguns, foi necessário um intenso trabalho de pesquisa, de forma a perder o sotaque (caso da britânica Emma Watson), adentrar no universo da moda (caso de Israel Broussard, que interpreta Mark, o personagem que conduz a história) e se familiarizar com o lifestyle de Los Angeles (para tanto, contaram com a ajuda da atriz Claire Julien, que de fato mora na cidade).

O filme tem muitos méritos além da história, que por si só já é bastante curiosa: é no mínimo surpreendente que adolescentes consigam acesso fácil e contínuo à casa de celebridades tão visadas. Ele incorpora com domínio a estética dos reality shows, das redes sociais e dos registros fotográficos (a multiplicidade de autorretratos instantâneos e compartilhados). A montagem é dinâmica e acelerada, no compasso do intenso fluxo de imagens e informações consumidas diariamente na internet. Assim, a contemporaneidade é trabalhada também enquanto linguagem, de forma fluida e bem-sucedida.

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