Formato: AVI
Áudio: Inglês
Legendas: Portugês
Duração: 93 minutos
Tamanho: 693 MB
Servidor: 4Shared (4 Partes)
Links:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Sinopse: Durante anos, a figura temível conhecida por Um
Olho derrotou todos o que encontrava no seu caminho, mas era visto mais
como um animal do que por um guerreiro. A única pessoa com quem ele
tinha alguma relação era com o rapaz que lhe trazia comida e água
diariamente. Constantemente preso e algemado, Um Olho chamou a atenção
de uma nova força, agora varrendo a região e deslocando os líderes da
sociedade: os cristãos.
Áudio: Inglês
Legendas: Portugês
Duração: 93 minutos
Tamanho: 693 MB
Servidor: 4Shared (4 Partes)
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Parte 3
Parte 4
Sinopse: Durante anos, a figura temível conhecida por Um
Olho derrotou todos o que encontrava no seu caminho, mas era visto mais
como um animal do que por um guerreiro. A única pessoa com quem ele
tinha alguma relação era com o rapaz que lhe trazia comida e água
diariamente. Constantemente preso e algemado, Um Olho chamou a atenção
de uma nova força, agora varrendo a região e deslocando os líderes da
sociedade: os cristãos.
Fonte: Cinema sapo
The Internet Movies Database: IMDB - Nota Imdb 5.9
Análise:
Como todos pudemos perceber, nesses últimos anos a temática da História Antiga está em alta na literatura. Autores como Bernard Cornwell e Conn Iggulden
entraram para o gosto do público, e com muita justiça. A principal
razão para a popularidade desses romances sem dúvidas é a perspectiva
dos autores na criação dos enredos, que descrevem em nosso passado
distante uma realidade que, apesar de fantástica, é surpreendentemente
verossímil. Seguindo a linha da fascinante história medieval da Europa, Nicolas Refn deu forma a uma verdadeira pérola meio-dinamarquesa, meio-britânica, sob o misterioso título de Valhalla Rising (“O
Guerreiro Silencioso”, na tradução brasileira). O filme ganhou muito
hype em 2010, devido a sua participação nos Festivais de Veneza e
Toronto, e merece a atenção daqueles que prezam o Cinema bem executado.
Frequentemente trocado entre diferentes senhores, pois ninguém é capaz de mante-lo por muito tempo, One-eye é passado pra frente. Sua natureza brutal garante a alta rotatividade de seus “serviços”. Durante a passagem, ele consegue se libertar com a ajuda do garoto Are, que no grupo de seu antigo dono era encarregado de alimenta-lo. Os dois se tornam livres e formam um pacto silencioso. Pouco depois, eles encontram um grupo de cristãos em Cruzada (peregrinos viajando rumo ao que hoje é a Palestina, em busca de terra e tesouros). Para sobreviverem, juntam-se ao grupo e partem com eles em um barco. A Terra Santa, a terra prometida os aguardava. Jerusalém o reino de Deus, que é deles por direito, direito adquirido por serem cristãos, por seguirem a cruz. Mas o desígnio do acaso discorda e não apoia a sua jornada. Uma forte neblina os engole durante a viagem, e eles acabam em uma terra sombria desconhecida, onde encontram o seu inexorável destino.
Mads Mikkelsen, o ator de perfil macabro que interpretou o vilão do reboot da franquia 007, Cassino Royale,
em 2006, protagoniza os 90 minutos congelantes desse tapa-na-cara
visual. One-eye, como ele é chamado por ter um dos olhos costurados, é
apresentado sujo, acorrentado e enjaulado. Apesar de sua percepção de
profundidade defeituosa, One-eye é um guerreiro intrépido e praticamente
invencível em sua frieza psicótica. “Sangue no olho” é uma ótima
expressão para descreve-lo. Os eventos mostrados no início do filme
representam uma espécie de “briga de galo” com seres humanos, em que
prisioneiros cobertos de pinturas corporais célticas lutam até a morte
pelas apostas de seus senhores. Nessas circunstâncias podemos conferir a
força derradeira de One-eye, que mesmo amarrado pelo pescoço consegue
vencer o duelo em favor do seu senhor.
Frequentemente trocado entre diferentes senhores, pois ninguém é capaz de mante-lo por muito tempo, One-eye é passado pra frente. Sua natureza brutal garante a alta rotatividade de seus “serviços”. Durante a passagem, ele consegue se libertar com a ajuda do garoto Are, que no grupo de seu antigo dono era encarregado de alimenta-lo. Os dois se tornam livres e formam um pacto silencioso. Pouco depois, eles encontram um grupo de cristãos em Cruzada (peregrinos viajando rumo ao que hoje é a Palestina, em busca de terra e tesouros). Para sobreviverem, juntam-se ao grupo e partem com eles em um barco. A Terra Santa, a terra prometida os aguardava. Jerusalém o reino de Deus, que é deles por direito, direito adquirido por serem cristãos, por seguirem a cruz. Mas o desígnio do acaso discorda e não apoia a sua jornada. Uma forte neblina os engole durante a viagem, e eles acabam em uma terra sombria desconhecida, onde encontram o seu inexorável destino.
Em nenhum momento vemos sinais claros da
nacionalidade de nenhum dos personagens. Só se pode especular. O sangue
é brilhante e jorra bruscamente. Não há slow motion. Não há trilha
sonora: o silêncio acompanha a carnificina. O ponto mais forte do filme
é, de longe, a estética. Cenários maravilhosos, figurino impecável e uma
direção fria de Nicolas Refn. Pode-se dizer que o roteiro é limitado,
mas somente para aqueles que estão acostumados ao cinema excessivamente
comercial. Há pouquíssimos diálogos, e apenas alguns deles são
esclarecedores em relação ao enredo. É possível que para aqueles que
desconhecem o contexto histórico da Europa em 1000 dC o filme não faça o
menor sentido. É preciso ter em mente a realidade da Idade das Trevas, o
embate entre os cristãos e os pagãos, e também os constantes conflitos
entre as diversas tribos e etnias que habitavam a região naquela época. O
enredo precisa ser deduzido pelo que se vê, pensa e sabe. Ele não será
explicado, mastigado e dado de bandeja por um narrador. Não há uma
introdução que situe o espectador no contexto da história. O filme está
lá, os acontecimentos são exibidos magistralmente, mas as conclusões
finais ficam a cargo exclusivo do espectador. Os detalhes são
importantes e o que é dito, embora seja pouco, tem muito significado. O
filme é introspectivo e foge completamente do padrão do mainstream. Vale
a pena ser conferido por sua indiscutível beleza estética e, acima de
tudo, por sua riqueza em simbolismos misteriosos.
bom filme, fiquei impressionado quando assisti a primeira vez
ResponderExcluirNem parece filme de Viking. Pouco diálogo, pouca porrada... preciso ver de novo pq devo ter perdido alguma coisa.
ResponderExcluirÓtima fotografia.