Formato: MP4 (Blu-ray rip 720p)
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 123 Min
Tamanho: 871 Mb
Servidor: MEGA (3 Partes)
Links:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Sinopse: Cinebiografia que retrata a rivalidade, dentro e fora das pistas, entre os pilotos de Fórmula-1 James Hunt e Niki Lauda. A dupla protagonizou duelos épicos no automobilismo durante a década de 70.
Fonte: Cineplayers
The Internet Movies Database: IMDB - Nota Imdb 8.3
Fonte: Tribuna do Ceará
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 123 Min
Tamanho: 871 Mb
Servidor: MEGA (3 Partes)
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Sinopse: Cinebiografia que retrata a rivalidade, dentro e fora das pistas, entre os pilotos de Fórmula-1 James Hunt e Niki Lauda. A dupla protagonizou duelos épicos no automobilismo durante a década de 70.
Fonte: Cineplayers
The Internet Movies Database: IMDB - Nota Imdb 8.3
Crítica:
“Rush – No Limite da Emoção” é o melhor filme do ano
O ano ainda não terminou, mas o melhor filme da temporada, até aqui, já cruzou a linha de chegada: Rush – No Limite da Emoção (Rush, 2013) de Ron Howard. Em pouco mais de duas horas, acompanhamos um dos maiores duelos da história que a Fórmula 1, entre o austríaco Niki Lauda (Ferrari) e o inglês James Hunt (McLaren), que disputaram o título de 1976 até a última corrida da temporada.
A história real do é recontada com um roteiro de Peter Morgan,
 que consegue equilibrar as emoções. Há as questões do esporte – com a 
acirrada disputa pelo campeonato mundial e seus bastidores econômicos; E
 claro, o fator humano, que encorpa a obra com sentimentos genuínos e bem construídos. Morgan, indicado ao Oscar por A Rainha (2006), já trabalhara com o diretor no também nomeado Frost/Nixon (2008). 
Personagens
Os personagens, antagônicos por formação natural, são complementares e críveis, como sua própria história. Lauda, o “rato”,
 vive de forma disciplinada, e, meticulosamente planejava cada 
movimento, como o treino intensivo, noites bem-dormidas e até controle 
de felicidade. Hunt, um louco e ‘bon vivant’, conhecido pela ousadia nas pistas e na vida. Boêmio assumido, promovia orgias e festas regadas à álcool e drogas. Em seu macacão, exibia um selo com dizeres “Sexo: o café da manhã dos campeões”. Lauda era mestre em ajustar o carro, Hunt em ir até o limite do possível e impossível na pista.
Se
 fôssemos comparar como pilotos mais recentes, Lauda seria algo como um 
Alain Prost e Nelson Piquet, enquanto Hunt seria a versão mais primitiva
 e tresloucada de Kimi Raikkonen.
Lauda/Bruhl X Hunt/Hemsworth
Uma reverência para a recriação de Daniel Bruhl na pele de Niki Lauda. Com uma atuação monstruosa,
 Bruhl agarra o papel da sua vida ao utilizar os artifícios não de uma 
forma que o ampare, mas que realça o valor de sua interpretação. Há o 
sotaque alemão (que lhe é familiar) e o inglês rebuscado. Os dentes 
(postiços), que lhe conferem ao visual idêntico ao 
piloto austríaco, e a incrível maquiagem, crucial para parte da trama. 
Ponto inclusive, de alta rotação dramática, tratado de forma crua e 
necessariamente chocante.
Na pele do sedutor James Hunt, Chris Hemsworth se sai muito bem como um fanfarrão. Joga com sua vantagem física
 e seduz de maneira divertida. Destaque também para seus acessos de 
fúria, como – numa possível liberdade poética – num ataque a um 
jornalista italiano, ou na bem-humorada saída que tem ao descobria que a
 esposa (Olivia Wilde) está com o ator Richard Burton.
Dos
 melhores pontos da obra, há a relação de Lauda com sua esposa, Marlene 
(Alexandra Maria Lara). Sem dúvida, a força de sua mulher (aliada ao seu
 adversário nas pistas) motivou o piloto da Ferrari a abreviar seu 
retorna às pistas após um acidente inacreditável. Sua recuperação é assustadoramente real e o retorno às pistas em Monza é memorável.
Antes
 que lamentem o fato de não acompanharmos toda a temporada de 1976, 
considerada até hoje como uma das mais emocionantes de todos os tempos 
da categoria, ficaria impossível ver 16 grandes prêmios num filme de 
duas horas… E para que isso funcione sem fazer falta alguma à trama, é 
essencial louvar a parte técnica do filme, com uma equipe extraordinária.
Direção/edição/fotografia
A condução agressiva de Ron Howard
 nos transporta até a época mais romântica e perigosa da F1. Acidentes 
eram comuns e seus pilotos conviviam com a possibilidade da morte em 
cada treino, em cada corrida. Suas câmeras aplicadas nos carros aditiva a
 emoção nas ultrapassagens, curvas e olhares trocados pelos pilotos. 
Distante do mundo do blockbuster, o diretor americano, vencedor do Oscar por Uma Mente Brilhante (2001), nos entrega sua melhor obra e que merece ser aplaudida de pé. Detalhe, a produção custou apenas U$ 38 milhões, baixo para os padrões do diretor.
A dupla Daniel P. Hanley e Mike Hill, já trabalhou com o diretor em outras produções e venceu o Oscar de melhor edição por Apollo 13 (1995), barbariza na montagem.
 Impressiona pela unidade que dá ao longa exatamente na forma de mesclar
 bem as já mencionadas questões esportivas e pessoais. A fotografia (Anthony Dod Mantley – usual colaborador de Danny Boyle e vencedor do Oscar por Quem Quer Ser um Milionário?, 2008) desbota suas cores para nos levar até os anos 70 com precisão. A trilha sonora
 de Hans Zimmer acelera e sensibiliza, ao emoldurar as sequências de 
ação e drama. Além do fantástico trabalho de efeitos e edição de som.
Tema da vitória
Apertem os cintos, encha o tanque com a felicidades recompensadora de Rush – No Limite da Emoção, que é o pole position
 da temporada de ouro, que acaba de começar. Sem problemas mecânicos, a 
obra louvável de Ron Howard pode estar no grid de largada para concorrer
 ao Oscar 2014. Para os fãs da velocidade, um marco, para os fãs do cinema, também. Sobe o tema da vitória.
Fonte: Tribuna do Ceará




















O ator e diretor Ron Howard é competente, já fez bons filmes, apesar de bobagens como o Código da Vinci.Só espero que esse filme seja um retorno a boa forma.Agora é hora de saber se Hemsworth é mesmo um bom ator ou apenas mais um vingador.
ResponderExcluirOlá, amigo, boa noite.
ResponderExcluirSim, Howard é extremamente competente e com seu novo "Rush", cria uma cinebiografia de uma época atordoada, entretanto belíssima da fórmula 1 e do automobilismo como esporte e paixão e não sendo o único mote da narrativa, brinda o público com a fantástica história de dois dos maiores pilotos que as pistas já viram, Nikki Lauda e James Hunt. Quanto as atuações, é preciso conferir bem de perto e com muita imparcialidade, entretanto parecem ser das mais frenéticas. Vale à pena conferir.