La Marseillaise, 1938
Legendado, Jean Renoir
Classificação: Excelente
Formato: AVI
Áudio: francês
Legendas: português
Duração: 130 min.
Tamanho: 1,40 GB
Servidor: Mega (3 partes)
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Parte 1
Parte 1
SINOPSE
A Marselhesa é uma das obras-primas do grande mestre do cinema francês, Jean Renoir, o diretor de A Grande Ilusão e A regra do jogo. Baseando-se em minuciosa pesquisa dos documentos da época, Renoir realizou um filme apaixonante sobre momentos chaves da Revolução Francesa, da queda da Bastilha em 1789 à queda do rei Luis XVI em 1793, passando pela criação e divulgação do hino nacional francês, La Marseillaise. Com humanismo, vivacidade e talento, Renoir nos dá uma lição de como retratar a história no cinema. A Marselhesa merece um lugar entre os melhores filmes sobre a Revolução Francesa, ao lado de Danton, o processo da revolução, Casanova e a Revolução, A Inglesa e o Duque, entre outros.
Fonte: interfilmes
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 7
ANÁLISE
Minha admiração pela França vem de garoto, lembro-me de cantarolar a Marselhesa enquanto o professor de história entregava as provas, assobiando-a. O início da Revolução Francesa marcou um longo período de caos no país, aliás, a história francesa é marcada por sangue, intensas disputas políticas, constantes trocas de poder, conflitos religiosos e isto é só o começo. Muitos acusam o hino nacional francês de não ser belo por vangloriar batalhas e atiçar a violência sangrenta, desde que se saiba o contexto em que o texto foi escrito a beleza desse hino torna-se muito flamejante (tanto por sua letra, como por sua representatividade popular).
Jean Renoir
Não pretendo contar muitos detalhes do período histórico que Jean Renoir reproduziu com imenso brilho na telas do cinema. O cineasta esquivou-se dos pensadores Iluministas e do Protestantismo para concentrar-se unicamente no povo francês (jacobinos), vangloriando a paixão pela causa, o nacionalismo. Pode muito bem ser sensacionalista, porém é belo e glorioso, tratando da revolta da população cansada da monarquia e seus caprichos.
Canto de Guerra para o Exército do Reno, esse foi o primeiro nome da Marselhesa quando composta em 1792. Logo após a queda da Bastilha, um exército de jacobinos prepara-se em Marselha para apoiar os parisienses na derrocada da monarquia. A música é entoada pela multidão de soldados, o fervor do canto toma conta de seus corações. São momentos empolgantes, ouvimos a Marselhesa com paixão, é completamente irresistível o desejo de cantar junto aqueles versos.
Canto de Guerra para o Exército do Reno, esse foi o primeiro nome da Marselhesa quando composta em 1792. Logo após a queda da Bastilha, um exército de jacobinos prepara-se em Marselha para apoiar os parisienses na derrocada da monarquia. A música é entoada pela multidão de soldados, o fervor do canto toma conta de seus corações. São momentos empolgantes, ouvimos a Marselhesa com paixão, é completamente irresistível o desejo de cantar junto aqueles versos.
Renoir é brilhante em muitos momentos, pena que poucos personagens são bem desenvolvidos, por outro lado há uma preocupação em transformá-los em heróis de carne e osso, que amam, que se preocupam com a família e seu lar. Posso estar cometendo uma hipérbole gigantesca, mas comparo o filme a Os Lusíadas de Camões, onde o grande homenageado dessa história é o povo francês. Renoir faz um retrato histórico primoroso, numa narrativa empolgante, nada envelhecida, repleta de humor, e de um nacionalismo apaixonante. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são desejos latentes naqueles homens que se doam pelo mais sincero amor à pátria, e para eles que a Marselhesa foi composta. Que belo hino, que belo filme!
Análise retirada do site turcoluis
A marselhesa (hino da França)
Allons enfants de la Patrie, | Avante, filhos da Pátria, |
Le jour de gloire est arrivé! | O dia da Glória chegou! |
Contre nous de la tyrannie, | Contra nós da tirania, |
L'étendard sanglant est levé, (bis) | O estandarte ensanguentado se ergueu.(bis) |
Entendez-vous dans les campagnes | Ouvis nos campos |
Mugir ces féroces soldats? | Rugir esses ferozes soldados? |
Ils viennent jusque dans vos bras | Vêm eles até os vossos braços |
Égorger vos fils, vos compagnes! | Degolar vossos filhos, vossas mulheres! |
Aux armes, citoyens, | Às armas, cidadãos, |
Formez vos bataillons, | Formai vossos batalhões, |
Marchons, marchons! | Marchemos, marchemos! |
Qu'un sang impur | Que um sangue impuro |
Abreuve nos sillons! | Banhe o nosso solo! |
Aux armes, citoyens, | Às armas, cidadãos, |
Formez vos bataillons, | Formai vossos batalhões, |
Marchez, marchez! | Marchemos, marchemos! |
Qu'un sang impur | Que um sangue impuro |
Abreuve nos sillons! | Banhe o nosso solo! |
Que veut cette horde d'esclaves, | O que quer essa horda de escravos, |
De traîtres, de rois conjurés? | De traidores, de reis conjurados? |
Pour qui ces ignobles entraves, | Para quem (são) esses ignóbeis entraves, |
Ces fers dès longtemps préparés? (bis) | Esses grilhões há muito tempo preparados? (bis) |
Français, pour nous, ah! quel outrage | Franceses, para nós, ah! que ultraje |
Quels transports il doit exciter! | Que comoção deve suscitar! |
C'est nous qu'on ose méditer | É a nós que ousam considerar |
De rendre à l'antique esclavage! | Fazer retornar à antiga escravidão! |
Aux armes, citoyens, | Às armas, cidadãos, |
Formez vos bataillons, | Formai vossos batalhões, |
Marchons, marchons! | Marchemos, marchemos! |
Qu'un sang impur | Que um sangue impuro |
Abreuve nos sillons! | Banhe o nosso solo! |
Aux armes, citoyens, | Às armas, cidadãos, |
Formez vos bataillons, | Formai vossos batalhões, |
Marchez, marchez! | Marchemos, marchemos! |
Qu'un sang impur | Que um sangue impuro |
Abreuve nos sillons! | Banhe o nosso solo! |
Quoi! des cohortes étrangères | O quê! Tais multidões estrangeiras |
Feraient la loi dans nos foyers! | Fariam a lei em nossos lares! |
Quoi! ces phalanges mercenaires | O quê! Essas falanges mercenárias |
Terrasseraient nos fiers guerriers! (bis) | Arrasariam os nossos nobres guerreiros! (bis) |
Grand Dieu! par des mains enchaînées | Grande Deus! Por mãos acorrentadas |
Nos fronts sous le joug se ploieraient | Nossas frontes sob o jugo se curvariam |
De vils despotes deviendraient | E déspotas vis tornar-se-iam |
Les maîtres de nos destinées! | Os mestres dos nossos destinos! |
Aux armes, citoyens, | Às armas, cidadãos, |
Formez vos bataillons, | Formai vossos batalhões, |
Marchons, marchons! | Marchemos, marchemos! |
Qu'un sang impur | Que um sangue impuro |
Abreuve nos sillons! | Banhe o nosso solo! |
Aux armes, citoyens, | Às armas, cidadãos, |
Formez vos bataillons, | Formai vossos batalhões, |
Marchez, marchez! | Marchemos, marchemos! |
Qu'un sang impur | Que um sangue impuro |
Abreuve nos sillons! | Banhe o nosso solo! |
Tremblez, tyrans et vous perfides | Tremei, tiranos! e vós pérfidos, |
L'opprobre de tous les partis, | O opróbrio de todos os partidos, |
Tremblez! vos projets parricides | Tremei! vossos projectos parricidas |
Vont enfin recevoir leurs prix ! (bis) | Vão finalmente receber seu preço! (bis) |
Tout est soldat pour vous combattre, | Somos todos soldados para vos combater. |
S'ils tombent, nos jeunes héros, | Se tombarem os nossos jovens heróis, |
La terre en produit de nouveaux, | A terra novos produzirá, |
Contre vous tout prêts à se battre ! | Contra vós, todos prestes a lutarem! |
Aux armes, citoyens, | Às armas, cidadãos, |
Formez vos bataillons, | Formai vossos batalhões, |
Marchons, marchons! | Marchemos, marchemos! |
Qu'un sang impur | Que um sangue impuro |
Abreuve nos sillons! | Banhe o nosso solo! |
Aux armes, citoyens, | Às armas, cidadãos, |
Formez vos bataillons, | Formai vossos batalhões, |
Marchez, marchez! | Marchemos, marchemos! |
Qu'un sang impur | Que um sangue impuro |
Abreuve nos sillons! | Banhe o nosso solo! |
Français, en guerriers magnanimes, | Franceses, guerreiros magnânicos, |
Portez ou retenez vos coups! | Levai ou retende os vossos tiros! |
Épargnez ces tristes victimes, | Poupai essas tristes vítimas, |
À regret s'armant contre nous. (bis) | A contragosto armando-se contra nós. (bis) |
Mais ces despotes sanguinaires, | Mas esses déspotas sanguinários, |
Mais ces complices de Bouillé, | Mas esses cúmplices de Bouillé, |
Tous ces tigres qui, sans pitié, | Todos os tigres que, sem piedade, |
Déchirent le sein de leur mère ! | Rasgam o seio de suas mães! |
Aux armes, citoyens, | Às armas, cidadãos, |
Formez vos bataillons, | Formai vossos batalhões, |
Marchons, marchons! | Marchemos, marchemos! |
Qu'un sang impur | Que um sangue impuro |
Abreuve nos sillons! | Banhe o nosso solo! |
Aux armes, citoyens, | Às armas, cidadãos, |
Formez vos bataillons, | Formai vossos batalhões, |
Marchez, marchez! | Marchemos, marchemos! |
Qu'un sang impur | Que um sangue impuro |
Abreuve nos sillons! | Banhe o nosso solo! |
Amour sacré de la Patrie, | Amor Sagrado pela Pátria |
Conduis, soutiens nos bras vengeurs | Conduz, sustém nossos braços vingativos. |
Liberté, Liberté chérie, | Liberdade, liberdade querida, |
Combats avec tes défenseurs ! (bis) | Combate com os teus defensores! (bis) |
Sous nos drapeaux que la victoire | Debaixo as nossas bandeiras, que a vitória |
Accoure à tes mâles accents, | Chegue logo às tuas vozes viris! |
Que tes ennemis expirants | Que teus inimigos agonizantes |
Voient ton triomphe et notre gloire ! | Vejam teu triunfo, e nós a nossa glória. |
Aux armes, citoyens, | Às armas, cidadãos, |
Formez vos bataillons, | Formai vossos batalhões, |
Marchons, marchons! | Marchemos, marchemos! |
Qu'un sang impur | Que um sangue impuro |
Abreuve nos sillons! | Banhe o nosso solo! |
Aux armes, citoyens, | Às armas, cidadãos, |
Formez vos bataillons, | Formai vossos batalhões, |
Marchez, marchez! | Marchemos, marchemos! |
Qu'un sang impur | Que um sangue impuro |
Abreuve nos sillons! | Banhe o nosso solo! |
(Couplet des enfants) | (Verso das crianças) |
Nous entrerons dans la carrière, | Entraremos na carreira (militar), |
Quand nos aînés n'y seront plus, | Quando nossos anciãos não mais lá estiverem. |
Nous y trouverons leur poussière | Lá encontraremos suas cinzas |
Et la trace de leurs vertus (bis) | E o resquício das suas virtudes (bis) |
Bien moins jaloux de leur survivre | Bem menos desejosos de lhes sobreviver |
Que de partager leur cercueil, | Que de partilhar seus caixões, |
Nous aurons le sublime orgueil | Teremos o sublime orgulho |
De les venger ou de les suivre. | De vingá-los ou de segui-los. |
Aux armes, citoyens, | Às armas, cidadãos, |
Formez vos bataillons, | Formai vossos batalhões, |
Marchons, marchons! | Marchemos, marchemos! |
Qu'un sang impur | Que um sangue impuro |
Abreuve nos sillons! | Banhe o nosso solo! |
Aux armes, citoyens, | Às armas, cidadãos, |
Formez vos bataillons, | Formai vossos batalhões, |
Marchez, marchez! | Marchemos, marchemos! |
Qu'un sang impur | Que um sangue impuro |
Abreuve nos sillons! | Banhe o nosso solo! |
Fonte: Wikipedia
Obrigado.
ResponderExcluirInfelizmente o link está off. Parece que o Mega passou o rodo geral... Todos os links para filmes armazenados lá estão off!
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