Importante

Para que o blog continue é fundamental que vocês deixem o filme compartilhando por pelo menos 3 vezes o tamanho do arquivo original. Se um arquivo tem o tamanho de 1gb, é importante que vocês deixem compartilhando até atingir 3gb. Isso ajudará a manter o arquivo com seeds (sementes) para que outras pessoas possam baixam os arquivos.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O BEBÊ DE ROSEMARY - 1968

Rosemary's baby, 1968
Legendado, Roman Polanski

Classificação: Excelente

Formato: AVI
Áudio: inglês
Legendas: português
Duração: 136 min.
Tamanho: 900 MB
Servidor: Mega (2 partes)

LINKS

SINOPSE
Um jovem casal, Rosemarey (Mia Farrow) e Guy Woodhouse (John Cassavetes), se muda para um prédio habitado por estranhas pessoas, onde coisas bizarras acontecem. Quando ela engravida, passa a ter estranhas alucinações e vê o seu marido se envolver com os vizinhos, uma seita de bruxas que quer que ela dê luz ao Filho das Trevas.

Fonte: Adorocinema
The Internet Movie Database: IMDB - NOTA IMDB: 8


ANÁLISE

Roman Polanski era considerado apenas um promissor cineasta polonês quando foi convidado para dirigir “O Bebê de Rosemary” (Rosemary’s Baby, EUA, 1968), nos Estados Unidos. Seria a primeira produção norte-americana de um diretor jovem, mas já muito respeitado na Europa. Polanski já havia mostrado que podia circular com desenvoltura por diversos gêneros, e todo mundo percebia que ele manipulava a linguagem cinematográfica muito bem.
No leme de “O Bebê de Rosemary”, Polanski gerou um dos mais assustadores filmes já produzidos, sem jamais assumir que estava dirigindo um longa-metragem de terror. Aliás, “O Bebê de Rosemary” funciona muito melhor sem que se espere dele uma trama de horror clássica, no estilo de “O Exorcista”, ou um suspense sobrenatural B tipo “A Profecia”. Quando o projeto foi gerado, através da mente do lendário diretor e produtor William Castle, esse era o objetivo principal do filme: matar as pessoas de medo.
Foi o produtor Robert Evans o responsável pela mudança de rumo de projeto. Ele colocou Polanski no filme e lhe deu liberdade total para fazer alterações no roteiro. O cineasta polonês tratou, então, de retirar os traços sobrenaturais da obviedade, envolvendo em dúvidas a história da mulher grávida que imagina estar sendo vítima de uma conspiração para dar à luz um filho do demônio. Para Polanski, o elemento sobrenatural não deveria ser explicitado, mas mergulhado em ambigüidade. Desse modo, a trama pareceria muito mais realista – e o medo gerado na platéia seria conseqüência natural.
Na verdade, Polanski estava fazendo um retorno a um tema que ele havia abordado anteriormente em “Repulsa ao sexo” (1967): a confusão entre imaginação e realidade. Em “O Bebê de Rosemary”, o diretor jamais deixa claro se a desconfiança da protagonista quanto à conspiração satânica tem fundamento ou se tudo não passa de delírio causado pela ansiedade natural de uma mulher que vive uma gravidez extremamente complicada. O antológico final do longa-metragem, inclusive, permite ao espectador tirar suas próprias conclusões antes de responder a essa pergunta.
Para conseguir manter todo o clima de tensão, Polanski conta com uma ajuda valiosa: Mia Farrow, a atriz que interpreta Rosemary Woodhouse com absoluta perfeição. Frágil, delicada e à beira de um colapso nervoso, Farrow fornece o estofo necessário para mergulhar o filme na dúvida exigida por Polanski. Ou melhor, em várias dúvidas: o simpático casal de velhinhos seria, na verdade, uma dupla de bruxos? O marido da mulher, Guy (o renomado diretor John Cassavettes), teria feito um pacto com o diabo?
John Cassevetes e Mia Farrow
Perguntas como essas aparecem durante todo o filme e nunca são respondidas, permitindo ao diretor construir um crescente estado de tensão sem jamais trair a premissa de não revelar ao público a verdadeira natureza do mistério. Tudo isso conta ainda com o apoio de uma direção de arte excepcional, que explora o arquitetura gótica do velho edifício Dakota, em Nova Iorque, e de uma fotografia envolvente, cheia de sombras e tons pastéis. “O Bebê de Rosemary” é uma verdadeira aula de cinema, um daqueles filmes que encantam, ficam na cabeça durante anos e não envelhecem.

Análise retirada do site Cinereporter


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Política de moderação do comentários:
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários. Dessa forma, o Convergência Cinéfila reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética, ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Para a boa convivência, o Convergência Cinéfila formulou algumas regras:
Comentários sobre assuntos que não dizem respeito ao filme postado poderão ser excluídos;
Comentários com links serão automaticamente excluídos;
Os pedidos de filmes devem ser feitos no chatbox.

Att.,
Convergência Cinéfila