Formato: AVI (Xvid)
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 95 min
Tamanho: 786MB
Servidor: 4Shared (3 Partes)
Links:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Sinopse: Um filme único cujo extraordinário êxito se deveu à perfeita sintonia do argumento com as inquietações e interrogações da juventude da época. Dois motociclistas atravessam os EUA e basta a sua presença anti convencional para servir de revelador da crise, das fobias e da paranóia que se ocultam na América profunda. Um filme irrepetível, celebração da droga, do sexo, do rock e da contestação, que foi um símbolo do seu tempo.
Fonte: Sapo Cinema
The Internet Movies Database: IMDB - Nota Imdb 7.3
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 95 min
Tamanho: 786MB
Servidor: 4Shared (3 Partes)
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Parte 1
Parte 2
Parte 3
Sinopse: Um filme único cujo extraordinário êxito se deveu à perfeita sintonia do argumento com as inquietações e interrogações da juventude da época. Dois motociclistas atravessam os EUA e basta a sua presença anti convencional para servir de revelador da crise, das fobias e da paranóia que se ocultam na América profunda. Um filme irrepetível, celebração da droga, do sexo, do rock e da contestação, que foi um símbolo do seu tempo.
Fonte: Sapo Cinema
The Internet Movies Database: IMDB - Nota Imdb 7.3
-Sobre a direção-
Poucos filmes capturaram tão bem o espírito de uma geração quanto "Easy Rider - Sem Destino", lançado em 1969. Dennis Hopper, foi tido na época como diretor revelação e por toda carreira seguiu associado ao filme.
Na trama, dois jovens motociclistas se lançam na estrada com o único objetivo de se divertirem ao máximo até chegarem ao Mardi Gras, o ultraliberal carnaval de Nova Orleans.
Embalados pelo espírito dos anos 1960, os dois motoqueiros cruzam as estradas americanas e ditam o ritmo da aventura baseados no lema "sexo, drogas e rock'n'roll". O Filme se tornou símbolo cultural, marcou geração e influenciou jovens dos anos 1960.
Em "Sem Destino", o escritor e crítico de cinema Lee Hill conta os bastidores do filme que, mesmo com um orçamento modesto, arrecadou mais de US$ 60 milhões e se tornou um marco tanto do cinema quanto da contracultura nos Estados Unidos.
Partes cruciais do filme foram filmadas de improviso, o que não impediu que "Sem Destino" ganhasse aplausos de pé em Cannes, encantasse a crítica e fosse indicado a dois Oscars.
Brigas entre Dennis Hopper e Peter Fonda foram constantes durante a produção. No livro, Lee Hill também se dedica a alguns boatos que ainda hoje cercam a produção, como o de que os atores realmente fumaram maconha durante as filmagens.
Análise:
Poucos filmes capturaram tão bem o espírito de uma geração quanto "Easy Rider - Sem Destino", lançado em 1969. Dennis Hopper, foi tido na época como diretor revelação e por toda carreira seguiu associado ao filme.
Na trama, dois jovens motociclistas se lançam na estrada com o único objetivo de se divertirem ao máximo até chegarem ao Mardi Gras, o ultraliberal carnaval de Nova Orleans.
Embalados pelo espírito dos anos 1960, os dois motoqueiros cruzam as estradas americanas e ditam o ritmo da aventura baseados no lema "sexo, drogas e rock'n'roll". O Filme se tornou símbolo cultural, marcou geração e influenciou jovens dos anos 1960.
Em "Sem Destino", o escritor e crítico de cinema Lee Hill conta os bastidores do filme que, mesmo com um orçamento modesto, arrecadou mais de US$ 60 milhões e se tornou um marco tanto do cinema quanto da contracultura nos Estados Unidos.
Partes cruciais do filme foram filmadas de improviso, o que não impediu que "Sem Destino" ganhasse aplausos de pé em Cannes, encantasse a crítica e fosse indicado a dois Oscars.
Brigas entre Dennis Hopper e Peter Fonda foram constantes durante a produção. No livro, Lee Hill também se dedica a alguns boatos que ainda hoje cercam a produção, como o de que os atores realmente fumaram maconha durante as filmagens.
Análise:
Por Zé Felipe Sá
Nas minhas resenhas, vez ou outra relembro a mágica e turbulenta década de 1960. Também falo sempre da tal Nova Hollywood, uma geração de cineastas que viraram o jogo nos estúdios de cinema, revolucionando a Fábrica dos Sonhos por dentro. São produtos de reviravoltas artísticas e sociais de um tempo que é difícil, ainda hoje, dimensionar no que ele representou para a cultura jovem. Foi a primeira vez na nossa história que a juventude realmente pareceu ter o poder nas mãos…
Talvez nada represente o som e a fúria dessa década como Easy Rider – Sem Destino (1969). “O” road movie por excelência, foi produzido pelos atores James Fonda e Dennis Hopper (também diretor ). Sem Destino começa com Fonda e Hopper na pele dos motoqueiros Wyatt e Billy, vendendo cocaína pra um cara conhecido como “Connection” (ninguém menos que o lendário Phil Spector, produtor dos Beach Boys). Depois de ganharem uma bolada nessa brincadeira, a dupla cai na estrada com o objetivo de conhecer “o coração da América”. Entre comunas hippies e o contato cada vez mais hostil com autoridades locais, eles conhecem George Hanson (Jack Nicholson), um advogado bebum com idéias tão loucas quanto eles… Mas isso é 1969; até quando o “Capitão América” (vulgo Wyatt) e seus comparsas vão sobreviver a América retrógada?
A trilha de Easy Rider é escolhida a dedo e marca cenas que entraram para os anais da história do cinema (lá ele). Depois do intercâmbio inicial entre Connection e os motoqueiros hippies, entra uma dessas cenas antológicas: Fonda e Hopper pegando uma highway nas suas Harleys envenenadas ao som do Steppenwolf. Foi esse o filme que imortalizou “Born to be Wild” um clássico do rock ‘n’ roll. Por problemas contratuais, a versão original “Weight” do The Band (a banda de apoio de Bob Dylan) não pôde aparecer nesse disco (mas aparece no filme). E o que temos aqui é uma versão cover bem fiel por Smith. O Electric Prunes faz uma versão psicodélica do cântico “Kyrie Eleison”. Essa é a música que toca quando Fonda e Hopper tomam um ácido num cemitério de Nova Orleans, depois de passarem pelo Mardi Gras, uma fritação que acaba num bad trip monstruoso.
Sem Destino, junto com Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (1967) e A Primeira Noite de um Homem (1968), formam a trinca que abalou as estruturas do antigo studio system hollywoodiano. No caminho, abriram espaço para gente do calibre de Martin Scorsese, Francis Ford Coppolla, Robert Altman e até George Lucas e Steven Spielberg. Hendrix e Byrds, também crias desses anos onde parecia que tudo poderia acontecer, mostram como o rock se prestava igualmente a esses ideais revolucionários. Eles e outros recriam aquele rockabilly pueril e cheio de anfeta dos anos 1950, levando-o para direções nunca antes exploradas.
Nas minhas resenhas, vez ou outra relembro a mágica e turbulenta década de 1960. Também falo sempre da tal Nova Hollywood, uma geração de cineastas que viraram o jogo nos estúdios de cinema, revolucionando a Fábrica dos Sonhos por dentro. São produtos de reviravoltas artísticas e sociais de um tempo que é difícil, ainda hoje, dimensionar no que ele representou para a cultura jovem. Foi a primeira vez na nossa história que a juventude realmente pareceu ter o poder nas mãos…
Talvez nada represente o som e a fúria dessa década como Easy Rider – Sem Destino (1969). “O” road movie por excelência, foi produzido pelos atores James Fonda e Dennis Hopper (também diretor ). Sem Destino começa com Fonda e Hopper na pele dos motoqueiros Wyatt e Billy, vendendo cocaína pra um cara conhecido como “Connection” (ninguém menos que o lendário Phil Spector, produtor dos Beach Boys). Depois de ganharem uma bolada nessa brincadeira, a dupla cai na estrada com o objetivo de conhecer “o coração da América”. Entre comunas hippies e o contato cada vez mais hostil com autoridades locais, eles conhecem George Hanson (Jack Nicholson), um advogado bebum com idéias tão loucas quanto eles… Mas isso é 1969; até quando o “Capitão América” (vulgo Wyatt) e seus comparsas vão sobreviver a América retrógada?
A trilha de Easy Rider é escolhida a dedo e marca cenas que entraram para os anais da história do cinema (lá ele). Depois do intercâmbio inicial entre Connection e os motoqueiros hippies, entra uma dessas cenas antológicas: Fonda e Hopper pegando uma highway nas suas Harleys envenenadas ao som do Steppenwolf. Foi esse o filme que imortalizou “Born to be Wild” um clássico do rock ‘n’ roll. Por problemas contratuais, a versão original “Weight” do The Band (a banda de apoio de Bob Dylan) não pôde aparecer nesse disco (mas aparece no filme). E o que temos aqui é uma versão cover bem fiel por Smith. O Electric Prunes faz uma versão psicodélica do cântico “Kyrie Eleison”. Essa é a música que toca quando Fonda e Hopper tomam um ácido num cemitério de Nova Orleans, depois de passarem pelo Mardi Gras, uma fritação que acaba num bad trip monstruoso.
Sem Destino, junto com Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (1967) e A Primeira Noite de um Homem (1968), formam a trinca que abalou as estruturas do antigo studio system hollywoodiano. No caminho, abriram espaço para gente do calibre de Martin Scorsese, Francis Ford Coppolla, Robert Altman e até George Lucas e Steven Spielberg. Hendrix e Byrds, também crias desses anos onde parecia que tudo poderia acontecer, mostram como o rock se prestava igualmente a esses ideais revolucionários. Eles e outros recriam aquele rockabilly pueril e cheio de anfeta dos anos 1950, levando-o para direções nunca antes exploradas.
Fonte: Cinema detalhado
Um libelo da contracultura! Adorei desde quando vi pela primeira vez, na TV aberta, há longo tempo. O TCM atual, por incrível que pareça, o tem exibido. O canal já foi tão magnifico. Pena que estragaram...
ResponderExcluirOs outros filmes citados e a trilha são mesmo sensacionais! Tenho a trilha de Easy Rider em vinil e em CD, pena que os encartes vieram tão pobrezinhos. Quando o filme fez aniversário de 40 anos, lançaram um CD duplo de engodo, com músicas que não faziam parte da trilha original.
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